A preservação do meio ambiente

O futuro da Terra está ameaçado. Desmatamento, aumento populacional, uso desenfreado de recursos naturais, emissões crescentes de gases de efeito estufa estão piorando a cada dia as condições do meio ambiente e, dessa forma, pondo em risco a vida no planeta e a existência da humanidade.

A preocupação não só com a preservação da natureza, mas, principalmente, com a estruturação de um modelo de desenvolvimento sustentável. O modelo atual está fadado ao fracasso por pressupor a infinitude dos recursos naturais, o contínuo crescimento econômico e um planeta que comporte um número ilimitado de seres humanos e suas demandas.

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A necessidade de um novo modelo de desenvolvimento para o mundo é claramente discutida nas recentes conferências sobre mudança climáticas realizadas nas últimas três décadas. Até hoje, no entanto, líderes de todo mundo, principalmente das nações mais ricas e desenvolvidas do planeta, foram capazes de chegar a um entendimento sobre qual seria a melhor estratégia para enfrentar o aquecimento global. => Mais 

 

Conferência de Paris, 2015

Na Conferência de Paris em 2015, por exemplo, o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou um acordo no qual seu país se comprometeria a buscar a meta de reduzir o aumento da temperatura do planeta em menos de 2ºC até o ano de 2100. Ano passado, o novo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a saída do país do acordo, sob duras críticas, inclusive de grandes empresas norte-americanas, entre elas a petroleira Exxon-Mobil e química DuPont. Com 195 signatários, o acordo de Paris pela primeira vez conseguiu elaborar metas objetivas. Além de manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC, o texto prevê que os signatários, em especial os países desenvolvidos, promovam a partir de 2020 reduções drásticas na emissão de gases de efeito estufa. As metas de redução também devem ser revistas constantemente. Outro ponto importante é a disponibilização de recursos financeiros para países em desenvolvimento, seja para indenizar aqueles que forem afetados pelo aquecimento global, como também para ajudar a implementar mecanismos de controle da temperatura e desenvolvimento sustentável. Há grupos, no entanto, que defendem intervenções ainda mais drásticas, como a redução dos níveis de consumo para somente atender as necessidades básicas da população.